A Estação ObservaRH FOUSP – ABENO – SMS/SP (Estação Multicêntrica de Estudos e Tendências de Recursos Humanos em Saúde FOUSP – ABENO), em seu escopo de atividades, conta com os seguintes projetos:

A trajetória dos Cursos de Graduação na Área da Saúde

  • Projeto realizado entre 2005 e 2006, em parceria com o DEGES/SGTES/MS e o INEP/MEC, analisou os dados do Censo Anual da Educação Superior referente à formação dos profissionais na área da saúde, o que resultou na publicação de uma coleção de livros, sendo um volume para cada profissão da área da saúde e um volume com análises comparadas entre as profissões. O estudo foi atualizado em 2008 e teve como resultado a publicação do artigo “Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a 2008” na Revista de Saúde Pública da USP em 2010.
  • Pesquisadores: Ana Estela Haddad; Maria Celeste Morita; Célia Regina Pierantoni; Sigisfredo Luís Brenelli; Teresa Passarella; Francisco Eduardo Campos
  • Resultados: Haddad, Ana Estela et al. Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a 2008Rev. Saúde Pública, Jun 2010, vol.44, no.3, p.383-393. ISSN 0034-8910
  • Vigência de 2005 a 2006, com atualização em 2008

Implantação das DCN na Odontologia

  • Projeto de cooperação técnica realizado em parceria com a Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) e apoio do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), contribui com um projeto de diagnóstico e apoio às instituições de ensino superior na implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). As oficinas, realizadas no período de 2005 e 2007, foram propostas como espaço de estudo, análise e reflexão sobre o estágio de desenvolvimento do ensino odontológico no Brasil. Tiveram como principal objetivo contribuir para as mudanças na formação, com o apoio à implantação das DCN como principal fator para as mudanças necessárias. Participaram do processo, 63 das 176 faculdades de Odontologia registradas à época no Conselho Federal de Odontologia (CFO), das quais 27 públicas e 36 privadas, das cinco regiões do país.
  • Pesquisadores: Maria Celeste Morita; Léo Kriger; Antonio Carlos Perri de Carvalho; Ana Estela Haddad.
  • Resultados: Morita MC, Kriger L, Carvalho ACP, Haddad AE. Implantação das diretrizes curriculares nacionais em odontologia. Maringá (PR): Dental Press: ABENO: OPAS: MS, 2007. 160 p. ISBN 978.85.88020-49-8.
  • Vigência de 2005 a 2007

Residência Multiprofissional em Saúde: avanços e desafios.

  • Foi realizado um estudo sobre os cursos de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, apoiados pelo Ministério da Saúde, buscando conhecer suas origem, concepção pedagógica, contribuição para a formação de recursos humanos em saúde, com vistas ao SUS, e os desafios que ainda precisam ser enfrentados por esta modalidade de formação.
  • A proposta visa a elaboração de publicação sobre o tema. Trata-se de projeto realizado em parceria ente o DEGES/SGTES e os programas de residências multiprofissional em saúde da família financiados pelo Ministério da Saúde até 2006, período no qual se constituía a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional no MEC.
  • Pesquisadores: Ana Estela Haddad, Antonio Sergio de Freitas Ferreira, Alexandre André dos Santos, Carlos Augusto Martins Netto, Laíse Rezende de Andrade, Luzia Claudia Dias Couto, Mauro Maciel de Arruda, Renato Rocha Fonteles, Sara Regina Souto Lopes
  • Resultados:
    • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional: experiências, avanços e desafios. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2006. 414 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde. ISBN 85-334-1298-3
    • Haddad AE. Sobre a residência multiprofissional em saúde. Interface (Botucatu)  [Internet]. 2009  Mar [citado  2015  Nov  28] ;  13( 28 ): 227-228. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000100019&lng=pt.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000100019.
  • Vigência em 2006

Aderência dos cursos de graduação de Enfermagem, Medicina e Odontologia às DCN.

  • Estudo quanti-qualitativo da aderência dos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e Odontologia às Diretrizes Curriculares Nacionais, promulgadas em 2001 e 2002 pelo Conselho Nacional de Educação. Foram analisados os projetos pedagógicos e os relatórios da avaliação dos cursos, realizada pelo INEP, analisando-se quanti e qualitativamente a sua aderência às diretrizes curriculares. A proposta visa a elaboração de artigo sobre o tema. Trata-se de proposta em parceria entre o DEGES/SGTES/MS e o INEP/MEC e que serviu de base para a implementação do Pró Saúde 1 em 2005.
  • Pesquisadores: Ana Estela Haddad, Dilvo Rostoff, Teresa Passarella, Ana Maria Iório Dias, Efrem de Aguiar Maranhão, Geraldo Cunha Cury, Iara Xavier, Jaime Giolo, José Ueleres Braga, Marcus Nunes Gallo, Maria Celeste Morita, Mario Oederneiras, Rosimeira Maria Peres Andrade, Thais Campos Valadares Ribeiro
  • Resultados: Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. A aderência dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e odontologia às diretrizes curriculares nacionais. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2006. 162 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). ISBN 85.334.1299-1
  • Vigência: de 2004 a 2006

Perfil e Tendências do Cirurgião Dentista Brasileiro – 2010.

  • O objetivo central deste estudo é de verificar o perfil dos cirurgiões dentistas que exercem a profissão em todo território nacional . São objetivos específicos: – Integrar fontes de informação existentes em diversos bancos de dados de entidades que digam respeito ao Cirurgião Dentista no Brasil; – Subsidiar a elaboração de uma linha de base que permita avaliações posteriores da evolução de tendências no perfil do cirurgião dentista brasileiro; – Contribuir para o planejamento e a implementação das políticas de formação e inserção profissional no campo da saúde. A pesquisa envolve bancos de dados com informações sobre aproximadamente 220 mil cirurgiões-dentistas registrados no Conselho Federal de Odontologia (CFO). Os resultados mostram que o Brasil tem um dos maiores efetivos de dentistas do mundo, porém a sua distribuição pelo território brasileiro é bastante desigual. Como o país forma em média 9 mil cirurgiões-dentistas por ano, aponta-se como um dos principais desafios a fixação de profissionais no interior e a formação voltada para o atendimento às necessidades de saúde bucal no conjunto da população.
  • Pesquisadores: Ana Estela Haddad, Maria Celeste Morita, Maria Ercília Araújo
  • Resultados: Morita MS,Haddad AE, Araújo ME. Perfil atual e tendências do cirurgião-dentista brasileiro. Maringá (PR): Dental Press. 2010. 96 p. ISBN 978.85.88020-54-2
  • Vigência em 2010

Dimensionamento da força de trabalho: classificação das práticas em atenção primária à saúde.

  • Este projeto desenvolvido de forma articulada pelas Estações de Trabalho das Escolas de Enfermagem da USP de São Paulo e de Ribeirão Preto, da Faculdade de Odontologia da USP e do Instituto de Medicina Social da UERJ da Rede Observatório em Recursos Humanos tem como finalidade elaborar proposta metodológica de dimensionamento da força de trabalho na atenção primária à saúde (APS) que contribua para o efetivo desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS). Dá continuidade ao projeto Dimensionamento da força de trabalho: classificação das práticas em APS no sentido de aplicar a classificação das práticas em APS, em unidades com Estratégia de Saúde da Família, em amostra de abrangência nacional. Serão utilizados os instrumentos de medida de carga de trabalho que foram construídos pelos participantes das quatro Estações de Trabalho em conjunto com gestores de unidades de APS, fundamentados na Classificação das Práticas em APS. Serão contempladas as cinco regiões geográficas do país com estudos em profundidade a partir dos resultados encontrados na amostra nacional. Para a amostra serão utilizadas as Unidades de Saúde da Família com equipes completas (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde), equipe de Saúde Bucal (cirurgião dentista, técnico/auxiliar de saúde bucal) e com cobertura maior que 50% da população da área de atendimento. O presente projeto justifica-se por resultar em indicadores de carga de trabalho que configurem metodologia de dimensionamento da equipe de saúde na APS.
  • Pesquisadores: Raquel Rapone Gaidzinski, Marina Peduzzi, Márcia Regina Antonietto da Costa Melo, Ana Maria Laus, Irene Mari Pereira, Daiana Bonfim, Carla Weidle Marques da Cruz, Silvana Martins Mishima, Célia Regina Pierantoni, Mary Caroline Skelton Macedo, Ana Estela Haddad, Maria Isabel de Castro de Souza, Thereza Christina Mó y Mó Varella, Maria José Bistafa Pereira, Maria Ruth Santos, Ana Emília Ramos Bagueira Leal, Ariana Gomes N. Oliveira, Cilene Rennó Junqueira, Geisa Colebrusco Souza, Jaqueline Alcântara Marcelino da Silva, Karen dos Santos Matsumoto, Fernanda Maria Togeiro Fugulin.
  • Resultados: Bonfim D. Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de carga de trabalho. São Paulo (SP): USP, Escola de Enfermagem, 2014. 404 p. [Tese de Doutorado]
  • Vigência de 2013 a 2014

Análise do perfil da força de trabalho e da política nacional de gestão da educação na saúde com relação ao seu estágio de implementação na rede de serviços de saúde sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde.

  • Projeto multicêntrico apoiado pelo CNPq, realizado de 2013 a 2015, com o envolvimento e articulação com as instituições de ensino superior a partir da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
  • Pesquisadores: Ana Estela Haddad, Sigisfredo Brenelli, Clarice Ferraz, Milton de Arruda Martins, Patrícia Tempski, Rosana Puccini, Paulo de Tarso Puccini, Douglas Schinider.
  • Vigência de 2013 a 2015

Dimensionamento de pessoal e caracterização de competências dos profissionais de saúde da atenção básica para a prática colaborativa.

  • Este projeto desenvolvido de forma articulada pelas Estações de Trabalho das Escolas de Enfermagem da USP de São Paulo e de Ribeirão Preto, da Universidade Brasília da Rede Observatório em Recursos Humanos e pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e da Faculdade de Odontologia da USP, com vigência de 2015 a 2017, tem como finalidade dimensionar a necessidade de trabalhadores e caracterizar suas atribuições e competências, considerando as diferentes profissões da saúde que atuam na atenção primária à saúde (APS), com vistas a sua articulação interna nas unidades e na rede de atenção à saúde. Dá continuidade ao projeto Método de dimensionamento da força de trabalho na Atenção Primária à Saúde no sentido de ampliar a análise do material coletado em unidades de saúde com Estratégia de Saúde da Família tanto para a indicação de dimensionamento como para apreender as competências profissionais focadas em ações de prática colaborativa. Com isso, pretende-se identificar necessidades de mudança do modelo de atenção à saúde e de e oferecer maior agilidade ao atendimento e segurança do paciente usuário a partir da abordagem multiprofissional; definir de forma mais precisa as necessidades de profissionais das diferentes áreas, com a articulação do dimensionamento de pessoal ao reconhecimento de competências profissionais (comuns, complementares/específicas e colaborativas); e mensurar os impactos das diferentes configurações de equipes na atenção à saúde, com a abordagem conjunto de dimensionamento e competências.
  • Pesquisadores: Raquel Rapone Gaidzinski, Maria Madalena Januário Leite, Marina Peduzzi, Ana Maria Laus, Daiana Bonfim, Ana Estela Haddad, Jaqueline Alcântara Marcelino da Silva, Fernanda Maria Togeiro Fugulin, Silvia Matumoto, Mary Caroline Macedo Skelton, Ana Cláudia C. G. Germani, Cinira Magali Fortuna, Maria Amélia de Campos Oliveira, Roberto Passos Nogueira, Silvia Helena Henriques Camelo, Valdemar de Almeida Rodrigues, Valéria Marli Leonello, Cláudia Maria da Silva Marques, Alessandra Reyes.
  • Vigência de 2015 a 2017